terça-feira, 28 de agosto de 2012

Casa de alucinações



          Vou contar uma coisa que vocês não irão acreditar, mas é verdade. Um certo dia, eu e o meu pai fomos para uma casa que eu achei muito estranha , pois ela era tão, mas tão velha, que só de entrar dava um medo, havia alguns quadros antigos e outros eram tão feios que dava até arrepio de olhar para eles à noite , pois ficava tão escuro que parecia haver alguns vultos .
            Eu, já sendo medrosa , fiquei apavorada , logo peguei no sono.  Não demorou a amanhecer e fui olhar a casa melhor.
              Observei uma porta que levava ao porão, quando eu entrei,  fiquei morrendo de medo, lá embaixo era muito escuro e frio,  eu estava olhando algumas coisas, quando escutei um barulho,  parecia algo caindo e só senti então uma pancada em minha cabeça que me fez desmaiar.
                Quando acordei, estava presa no porão, comecei a escutar vozes:
                - Vou te matar! Vou te enforcar! - E outras frases que me assustaram muito .
               Ao acordar, meu pai sentiu minha falta e foi me procurar,  ele achou que eu tinha fugido, mais tarde ele ficou preocupado e começou a escutar uma voz pedindo ajuda, ao chegar perto da porta do porão, percebeu que a voz era minha, tentou abrir e não conseguiu, depois de várias tentativas, a porta se abriu sozinha e foi muito horripilante, quase morri de medo.
            Quando a porta se abriu por completo, havia algumas pessoas atrás de meu pai, que o empurraram para dentro do porão comigo. Essas pessoas me colocaram dentro de um quadro, ao olhar para o lado, o homem que vendeu a casa para o meu pai  estava morto, enforcado por uma corda de balanço, quando olhei para o outro lado, o meu pai estava subindo em uma cadeira e botando a mesma corda em seu pescoço para se enforcar também, mais consegui me livrar de dentro do quadro e ajudar o meu pai a se acordar e me dei conta de que tudo não passava de uma alucinação .

                                                Produção de texto de Carolaine  Gomes da Silva, aluna da turma 61.

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