quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Seminário "Dificuldades frequentes da Língua Portuguesa"

       Os alunos da 7ª e da 8ª série apresentaram hoje o  Seminário "Dificuldades frequentes da Língua Portuguesa".
      A proposta feita há alguns dias incentivava os alunos a formarem pequenos grupos para trabalhar algumas palavras / expressões que normalmente causam dúvida.
       Mais uma vez, parabenizo a todos pelos trabalhos apresentados. Espero que todos tenham aprendido bastante.
       Aqui estão algumas fotos, mas vale a pena olhar cada um dos trabalhos. 

Gabriel Calearo e Dinho: depois da apresentação, a pose para a foto...

       
      
Juninho distribuindo balas para os colegas durante uma dinâmica preparada pelo grupo.


Alunos da 70 e 80 durante o seminário

Todos os alunos se envolveram durante a preparação e apresentação do seminário.




Sobre, sob / Com nós e conosco


Trabalho de português from Sônia Marques

Trabalho apresentado pelas alunas Natiélen, Stefani e Taiane
Parabéns, meninas!

Uso dos Porquês


O uso dos porquês from Sônia Marques

Arthur, Bruno e Solano apresentaram sobre o uso dos "Porquês".

Parabéns, meninos!

Ao encontro de, de encontro a / a fim, afim


Portuga from Sônia Marques

Gabriel Antônio, Gabriel Maurente e Lucas Maurente

Parabéns, meninos!

Parônimos


Paronimos from Sônia Marques

Esthéfani e Thaiz apresentaram o trabalho sobre os parônimos.

Ótimo trabalho, meninas!

Mas, más, mais


Mas, mais e más from Sônia Marques

Tainá e Valentina falaram sobre "Mas, más e mais"

Parabéns, meninas!

Mal e Mau


Mal, mau gabryel otte from Sônia Marques]

Gabryel Otte e Allan falando sobre "MAL E MAU"

Parabéns, garotos!

Homônimos


Homônimos from Sônia Marques

Yasmin, Pâmela e Laurem

Mais uma vez vocês apresentaram um ótimo trabalho. Parabéns!

Atrás, trás, traz


Atrás trás e traz from Sônia Marques

Anthony e Cristian apresentando "Atrás, trás, traz"

Ótimo trabalho, garotos!


Há, a, ah


Dificuldades de língua portuguesa ( a, há, ah ) from Sônia Marques

Virgínia e Cimeia durante a apresentação do trabalho.

Parabéns, meninas! 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Cupcake

        Seu nome original é "Fairy Cake" (bolo de fadas) e teve início no Reino Unido. Presente no chá das 5 é tradicionalmente um bolinho de baunilha coberto por fondant.

     A primeira utilização do termo cupcake foi no livro "Seventy-Five Receipts The Oxford Encyclopedia Of Food And Drink in America" de Eliza Leslie, 1828.

       Em meados de 1900 eles ficaram muito populares devido à rapidez do cozimento, mas em torno da década de 50 e 60 que ficaram muito mais famosos. Nessa época eles eram bem mais conhecidos do que hoje.

     Originalmente eram feitos para crianças, mas agora temos uma grande variedade de sabores e decoração para todas as idades!

    Além do sabor e delicadeza, esses graciosos bolinhos nos remetem aos sabores de infância, podendo ser feitos em forminhas de vários tamanhos com as coberturas mais variadas e com a criatividade para decorar de cada artesão, porém a massa tem a sua receita original não pode ser feito de pão de ló, por exemplo, porque vai perder a sua origem e não vai ser mais um cupcake.
    Os adjetivos são os mais variados possíveis, mas o resultado é sempre o mesmo: todo mundo se derrete diante de um cupcake. Esse bolinho é mega fofo vem roubando a cena em casamentos, festas de aniversário, encontros gastronômicos ou qualquer outro evento que envolva comidinhas que conquistam à primeira vista. E ainda viraram uma alternativa perfeita para presentear. 
    Tão charmosos e tão práticos: os cupcakes são assim!! É claro que você pode soltar a imaginação e criar as mais diferentes decorações, mas é muito fácil preparar os tais mini bolos em casa.


Receita:

Ingredientes
Rende: 16
  • 1 1/3 xícara (165 g) de farinha de trigo
  • 1/4 de colher (chá) de bicarbonato de sódio
  • 2 colheres (chá) de fermento em pó
  • 3/4 xícara (65 g) de cacau em pó
  • 1/8 de colher (chá) de sal
  • 3 colheres (sopa) de manteiga amolecida
  • 1 1/2 xícara (300 g) de açúcar
  • 2 ovos
  • 3/4 de colher (chá) de extrato de baunilha
  • 1 xícara (240 ml) de leite

Modo de preparo

Prep: 15 min | Cozimento: 15 min | Tempo adicional: 30 min
1.Pré-aqueça o forno a 180ºC. Forre uma forma para muffins com formilhas de papel ou use formas de empadas também forradas. Peneire a farinha, o fermento, o bicarbonato de sódio, o cacau e o sal. Reserve essa mistura.

2.Em uma tigela grande, bata a manteiga e o açúcar até obter um creme leve e fofo. Acrescente os ovos, um de cada vez, batendo bem após cada adição. Depois, adicione a baunilha e volte a mexer. Então, acrescente a mistura de farinha e o leite alternadamente, sem deixar de bater. Encha ¾ das forminhas com a massa.

3. Asse os bolinhos por 15 minutos no forno preaquecido. Ou, então, até que um palito, inserido em um deles, saia limpo. Depois, quando estiverem frios, cubra-os com o glacê de sua preferência.

 Vejam as fotos:







Depois dessas fotos dá até vontade de comer né???? 

Fontes:

Por: Yasmin e Pâmela


Sexualidade na adolescência

Confiram algumas fotos do ensaio realizado ontem:


Sexualidade na adolescência

A 7ª série está participando de um projeto coordenado pela professora Márcia Cereser, conheçam o projeto na íntegra e acompanhem os ensaios da peça teatral escrita pela turma, que será apresentada em breve para toda a escola.

Projeto
Mudanças físicas e emocionais na adolescência








Candiota, 2012

1- Segmento Cultural:
ü  Arte, Ciências, Literatura

2- agentes envolvidos:
ü  Escola Estadual de Ensino Médio Jerônimo Mércio da Silveira;
ü  Setor Pedagógico da 13ª CRE;
ü  Secretaria Municipal de Saúde de Candiota;
ü  Professores de Ciências, Língua Portuguesa, Arte, Matemática;
ü  Supervisora;
ü  Alunos da 7ª série do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio;

3- IDENTIFICAÇÃO:
3.1 DADOS DA ESCOLA:
NOME: Escola Estadual de Ensino Médio Jerônimo Mércio da Silveira
ENDEREÇO: Rua Walter Montanha, n° 104   
                      Vila Residencial  - Candiota – Rio Grande do Sul
TELEFONE: (053) 3245-5217
E-MAIL: jerônimomsilveira@gmail.com
DIRETOR: Profº Gérson Barros Goulart
VICE-DIRETORES:   Profª Zenaide Montes
                                   Profª Ana Elisabete Bezerra
                                   Profº Luis Antônio Dworakowski
SUPERVISÃO: Profª Luciane Silva da Silva _ turno da manhã
                         Profª Sandra Blóis
                         Profª  Lisiane Moreira Barcellos – turno da noite
TURNOS DE FUNCIONAMENTO: Manhã, tarde e noite.



3.2 Equipe Gestora
ü  ALICE MOREIRA – Licenciada em Arte – Especialista em artes visuais na educação, construção e reconstrução da imagem – professora de Arte.
ü  GEOVANA RAHMEIER – Cursando Química – professora de Matemática
ü  LISIANE MOREIRA BARCELLOS – Licenciada em Pedagogia com Habilitação em Séries Iniciais – Especialista em Educação Especial e Inclusiva – Supervisora.
ü  MÁRCIA CERESER – Licenciada em Biologia – Especialista em Supervisão Escolar – Professora de Ciências.
ü  SÔNIA ADRIANA MOREIRA MARQUES – Licenciada em Letras pela URCAMP. Especialista em Língua Portuguesa – Professora de Língua Portuguesa.

3.3  ÁREAS ENVOLVIDAS:
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Matemática e suas Tecnologias

3.4 NÍVEL DE ENSINO:
Ensino Fundamental -   Séries Finais (7ª série)
Ensino Médio – 1º ano

4. Período de Realização
ü  Duração Total: 6 (seis) meses – de  maio a outubro de 2012.
ü  Maio – Escolha da turma que participa do projeto;
            Organização das ações;
ü  Dia 21/06/2012- Apresentação do Projeto à turma, sorteio de brindes, dinâmica de grupo, mobilização dos alunos para participação do projeto;
ü  Julho e agosto: Apresentação de vídeos e debate;
                          Produção de texto para dramatização;

ü  De 13 de julho a 29 de  julho– Recesso escolar.
ü  Agosto e setembro – ensaio da dramatização.
ü  Outubro – Produção de reportagem sobre gravidez na adolescência;
                 Apresentação para Ensino Fundamental – 31/10/2012
                 Apresentação para Ensino Médio – 01/11/2012

ü  Novembro – Apresentação das reportagens, participação no concurso de redação;

5. Locais de realização
ü  Escola Estadual de Ensino Médio Jerônimo Mércio da Silveira – Os trabalhos serão desenvolvidos nos diversos espaços oferecidos pela escola: salas de aula, sala de vídeo, laboratório de informática, pátio.
6. RESUMO E JUSTIFICATIVA
Considerando que as mudanças físicas e emocionais que ocorrem durante a adolescência mexem significativamente com os jovens, causam dúvidas e desconforto, podem ocasionar desentendimentos entre familiares e amigos, e que um comportamento desequilibrado, devido à falta de informação e apoio familiar traz consequências sérias para o futuro deste jovem, justifica-se a necessidade da implantação deste projeto na escola.
O projeto pretende desenvolver ações que priorizem a informação, o estudo e a troca de experiências entre os jovens abordando entre outros assuntos, a gravidez precoce e o uso de drogas.

7. OBJETIVOS DO PROJETO:
Incentivar o desenvolvimento de ações voltadas para a promoção da saúde sexual e reprodutiva, com a redução de doenças sexualmente transmissíveis e prevenção ao uso de drogas.
7.1 OBJETIVOS GERAIS
ü  Divulgar o trabalho realizado na escola para a comunidade em geral, valorizando a pesquisa, a criatividade, a produção da escrita e a cultura, estimulando a responsabilidade, a cooperação e a busca do conhecimento;
ü  Despertar nos alunos e na comunidade em geral, o interesse pela leitura, a busca de informação e a motivação para o pleno gozo dos direitos em sociedade, o respeito ao próximo e o alcance de uma vida digna e feliz.
ü  Criar um ambiente rico em estímulos, interativo, participativo e acolhedor, no qual os alunos possam viver novas experiências, expressando seus pensamentos, sentimentos e emoções livremente.
ü  Integrar a comunidade escolar, enfocando assuntos de interesse público sob a ótica das variadas disciplinas do currículo escolar, contemplados nas produções artísticas dos alunos.
ü  Promover um espaço de pesquisa, informação e troca de experiências sobre sexualidade na adolescência, gravidez precoce e uso de drogas.

7.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
ü  Aprimorar a produção escrita e oral;
ü  Exercitar a criatividade, produzindo  textos e participando de dramatizações;
ü  Estimular a liberdade de expressão;
ü  Valer-se da estrutura da norma padrão para a produção de textos escritos e exposições orais;
ü  Analisar e interpretar os recursos expressivos das línguas, das manifestações artísticas e da cultura corporal de movimento, de modo contextualizado;
ü  Informar sobre sexualidade na adolescência, gravidez precoce e drogas;

8. METAS
ü  Mobilizar a participação dos alunos do 7ª série do Ensino Fundamental e do 1º do Ensino Médio;
ü  Informar os alunos sobre as mudanças que ocorrem no corpo  durante a adolescência, os métodos contraceptivos,  os riscos de uma gravidez precoce e a importância de uma vida sexual saudável;
ü  Criação e produção de uma peça de teatro sobre o tema e apresentação á comunidade escolar.


9- METODOLOGIAS
9.1 AULAS TEÓRICAS
ü  Leitura de textos informativos;
ü  Apresentação de slides e vídeos;

9.2  AULAS PRÁTICAS
ü  Relatos de experiência;
ü  Produção de texto para dramatização;
ü  Ensaios;
ü  Confecção de cenários e figurinos;
ü  Dramatização;
ü  Entrevista com profissionais da área da saúde;
ü  Produções de textos (reportagens);
ü  Apresentação do teatro;
ü Participação no concurso de redações;

10. APRESENTAÇÃO
A apresentação das dramatizações será nos dias 31/10/2012 para os alunos do Ensino Fundamental  e 01/11/2012 para os alunos do ensino Médio.

Trabalhando com Gêneros Textuais no 5º ano

       Os alunos do 5º ano da Escola Jerônimo estão desenvolvendo um trabalho muito legal, coordenado pela professora Márcia, eles estão construindo um almanaque onde trabalham com vários gêneros textuais.
         Os almanaques serão expostos na Mostra de Ciências, Arte e Literatura, no dia 14/11/2012.







Parabéns aos alunos do 5º ano e à professora Márcia, estamos ansiosos por ver os almanaques prontos.

Depressão na adolescência.

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                          É muito difícil determinar o que é normal e o que é doença.
        A adolescência é a fase da vida onde esta dificuldade fica ainda maior.
       É uma fase naturalmente agitada, tanto no organismo - pela inundação hormonal-quanto no social e afetivo- pelo surgimento do desejo pelo sexo oposto e as festas de 15 anos.
      Há poucos anos, no período da ditadura, existia a cartilha de como educar os filhos : 10 horas da noite em casa, não pode, não deixo, prendo e arrebento, cala a boca e uma surra atrás da outra.
        Da mesma forma o governo fazia com o cidadão e o professor fazia com o aluno. Instalada a democracia, estamos ainda vivendo uma fase de adaptação, de reação confusional,onde o cidadão agora xinga,desacata e enfrenta o administrador, a autoridade,sem receber em troca o limite adequado;da mesma forma o aluno está fazendo com o professor e os filhos com os pais.
        Existia uma regra fixa de educar, adotada nacionalmente e agora não existe nada, nenhuma referência.
       Os pais perguntam uns aos outros como agir com o filho usuário de drogas, com o desorganizado, com o que não quer estudar, com o que está ameaçando suicídio e dezenas de outras situações problemáticas, para as quais não existem regras, exceto a colocação de LIMITES, com bom senso, adequado à cada caso. Tanta competitividade, violência, desigualdade social, insegurança e a falta de credibilidade na justiça, trazem um desgaste e uma angústia a todos,contribuindo para uma maior incidência de doenças e entre elas a DEPRESSÃO.

  Com a invasão hormonal do corpo, invasão de desejos na mente e “confusão”social, o adolescente fica particularmente sujeito aos quadros depressivos. Durante muitos anos acreditou-se que crianças e adolescentes não eram afetados por essa doença, mas atualmente sabe-se que eles são tão suscetíveis à depressão, quanto os adultos.
      A depressão é uma doença que deve ser encarada seriamente em todas as faixas etárias.
       Ela pode interferir de maneira significativa na vida diária, nas relações sociais e no bem-estar geral, podendo levar ao suicídio.
     Nos últimos 20 anos, o índice de suicídios entre adolescentes triplicou, sendo então de fundamental importância, que pais e professores tenham um mínimo de conhecimento da doença para poder reconhecê-la e ajudar ao adolescente.
    A primeira coisa que temos que aprender, é que depressão é uma doença como qualquer outra e para ela a melhor solução continua sendo o tratamento médico, que na maioria das vezes dá bons resultados; no entanto com frequência os jovens não reconhecem que estão deprimidos e relutam em comunicar a outros, seus sentimentos de tristeza ou falta de esperança.
Reconhecendo a depressão
     Junto com a tristeza e às vezes até sem ela, existe a irritabilidade exagerada,que talvez seja o sintoma mais comum da depressão em crianças e adolescentes.
    Se junto com a tristeza e a irritabilidade o jovem mostrar-se sem interesse para as coisas que antes gostava e com pensamentos negativos sobre si mesmo e sobre o futuro, com certeza ele está deprimido.
    A partir daí, começam as dificuldades em se concentrar nos estudos, afetando as notas, para de prestar atenção nas aulas, começa a chorar com facilidade, pode desenvolver medos, aumenta o risco de envolvimento com drogas e logo em seguida começam a vir as ideias de suicídio. 
    Também é preciso pensar em depressão no adolescente que está sempre cansado e sonolento, com dores de cabeça e distúrbios gastrintestinais e menstruais exagerados.
   Se suspeitar que um jovem está deprimido é importante, com muita paciência, carinho e compreensão, estimulá-lo a falar dos seus sentimentos e dos seus sintomas, para esclarecimento dos fatos.
   Geralmente o adolescente deprimido tem dificuldade em se abrir e acha que os outros não o entenderão, além disso, pode estar envergonhado com o que está lhe acontecendo e pode também achar que não vale a pena se abrir,que não vai adiantar nada e resolve calar.
 
     É importante lhe explicar sobre a depressão e sobre a necessidade de procurar um médico imediatamente.
  O tratamento poderá ser somente com antidepressivos, ou poderá haver necessidade de outras medidas tais como psicoterapia, terapia familiar, ou outras, dependendo da gravidade do quadro ou da situação.
    Uma depressão leve não tratada, ou tratada de forma inadequada, pode se cronificar afetando definitivamente a qualidade de vida, ou se agravar, com todas suas possíveis consequências.
   Em resumo:a depressão no adolescente pode ser, às vezes, difícil de ser reconhecida.
     Uma vez pensada esta possibilidade, é importante falar sobre as soluções. Ficar dando conselhos para mudar o estilo de vida, ou ficar criticando o estilo de vida do deprimido, além de não ajudar a resolver, o empurra mais pra baixo, fazendo-o se sentir mais incompetente e desamparado.

      Depressão é uma doença crônica, recorrente, muitas vezes com alta concentração de casos na mesma família, que ocorre não só em adultos, mas também em crianças e adolescentes. O que caracteriza os quadros depressivos nessas faixas etárias é o estado de espírito persistentemente irritado, tristonho ou atormentado que compromete as relações familiares, as amizades e a performance escolar.
      De acordo com a “American Psychiatric Association”, um episódio de depressão é indicado pela presença de 5 ou mais dos seguintes sintomas, quase todos os dias, por um período de pelo menos duas semanas:
* Estado de espírito depressivo durante a maior parte do dia;
* Interesse ou prazer pela maioria das atividades claramente diminuídos;
* Diminuição do apetite, perda ou ganho significativo de peso na ausência de regime alimentar (geralmente, uma variação de pelo menos 5% do peso corpóreo);
* Insônia ou hipersônia;
* Agitação psicomotora ou apatia;
* Fadiga ou perda de energia;
* Sentimento exagerado de culpa ou de inutilidade;
* Diminuição da capacidade de concentração e de pensar com clareza;
* Pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida ou qualquer tentativa de atentar contra a própria vida.
      Na ausência de tratamento, os episódios de depressão duram em média oito meses. Durações mais longas, no entanto, podem ocorrer em casos associados a outras patologias psiquiátricas e em filhos de pais que também sofrem de depressão.
      A doença é recorrente: para quem já apresentou um episódio de depressão a probabilidade de ter o segundo em dois anos é de 40%, e de 72% em 5 anos.
    Em pelo menos 20% dos pacientes com depressão instalada na infância ou adolescência, existe o risco de surgirem distúrbios bipolares, nos quais fases de depressão se alternam com outras de mania, caracterizadas por euforia, agitação psicomotora, diminuição da necessidade de sono, ideias de grandeza e comportamentos de risco.
       Antes da puberdade, o risco de apresentar depressão é o mesmo para meninos ou meninas. Mais tarde, ele se torna duas vezes maior no sexo feminino. A prevalência da enfermidade é alta: depressão está presente em 1% das crianças e em 5% dos adolescentes.
     Ter um dos pais com depressão aumenta de 2 a 4 vezes o risco da criança. O quadro é mais comum entre portadores de doenças crônicas como diabetes, epilepsia ou depois de acontecimentos estressantes como a perda de um ente querido. Negligência dos pais e/ou violência sofrida na primeira infância também aumentam o risco.
       É muito difícil tratar depressão em adolescentes sem os pais estarem esclarecidos sobre a natureza da enfermidade, seus sintomas, causas, provável evolução e as opções medicamentosas. Uma classe de antidepressivos conhecida como a dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (fluoxetina, paroxetina, citalopran, etc.) é considerada como de primeira linha no tratamento em crianças e adolescentes e os estudos mostram que 60% respondem bem a esse tipo de medicação, que apresenta menos efeitos colaterais e menor risco de complicações por “overdose” do que outras classes de antidepressivos.
    A recomendação é iniciar o esquema com 50% da dose e depois ajustá-la no decorrer de três semanas de acordo com a reação da pessoa e os efeitos colaterais. Uma vez que a resposta clínica tenha sido obtida, o tratamento deve ser mantido por seis meses, no mínimo, para evitar recaídas.
   A terapia comportamental mostrou eficácia em ensaios clínicos e parece dar resultados melhores do que outras formas de psicoterapia.
    Por meio dela, os especialistas procuram ensinar aos pacientes como encontrar prazer em atividades rotineiras, melhorar as relações interpessoais, identificar e modificar padrões cognitivos que conduzem à depressão.
    Outro tipo de psicoterapia eficaz em ensaios clínicos é conhecida como terapia interpessoal. Nela, os pacientes aprendem a lidar com dificuldades pessoais como a perda de relacionamentos, decepções e frustrações da vida cotidiana. 
     Como o abuso de drogas psicoativas e o suicídio são consequências possíveis de quadros depressivos, os familiares devem estar atentos e encaminhar os doentes a serviços especializados assim que surgirem os primeiros indícios de que esses problemas possam estar presentes.


Assistam a uma pequena parte desse filme, se gostarem  vejam o resto, fala sobre uma adolescente que sofre depressão por problemas na família “Aos Treze”.
 Somos alunos da 7ª série, Thaíz Venites, Esthéfani Lettnin e Vagner Junior.

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